quinta-feira, 2 de outubro de 2014

LIBRAS HOMENAGEM TERCEIRÃO 2013


Um pouquinho do meu trabalho como professora da Educação Especial. Homenagem em LIBRAS Língua Brasileira de Sinais com a turma da minha aluna com deficiência auditiva Gisele( primeira a esquerda).
Cantamos primeiro sem som, só em LIBRAS, depois todos juntos cantando e fazendo sinais. Obrigada a todos estes alunos do Terceirão de 2013 que se dedicaram e aprenderam LIBRAS para fazer esta homenagem.
https://www.youtube.com/watch?v=2xr2Ztd7tD8

segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Conhecendo Alfredo Wagner

https://www.youtube.com/watch?v=17gkknNNFro#t=17

Projeto Conhecendo Alfredo Wagner
Projeto desenvolvido na cidade de Alfredo Wagner, com alunos do 2º ano do Ensino Médio. O projeto buscou realizar um resgate histórico e cultural da cidade, ...
http://youtu.be/17gkknNNFro



quarta-feira, 14 de maio de 2014

Barracão - Sombrio

Barracão/ Sombrio

Carol Pereira

Alfredo Wagner antigamente era conhecida como Barracão. A origem deste nome se deu devido aos “barracões” que eram montados para servir de descanso para os tropeiros que faziam a rota litoral-serra. O seu povoamento começou no final do século XIX. Dizem que o primeiro morador da região, que hoje conhecemos como o centro de Alfredo Wagner, teria sido o Senhor Augusto Lima, porém não se sabe muito além do nome e do ano em que ele por aqui se estabeleceu, 1890.
A Seguir se estabeleceram Cazuza Rosar, João Conrado Schmidt, João Hoffmann, Alberto Schweitzer, Sebastião Pereira, Quirino Kretzer e Jorge Franz. Essas famílias eram, em sua maioria, praticantes da agricultura; com o passar do tempo e o grande fluxo de tropeiros e viajantes pelo local estes primeiros moradores ingressaram no comércio. Nesta época, outras pessoas também foram atraídas pelo forte potencial do comércio nessa região e vieram de Florianópolis para se estabelecer aqui (Famílias Beling, Sardá, Heiderscheidt).
De acordo com documentos, a ponte Emilio Kuntz, teria sido concluída no ano de 1910; antes dela a travessia era realizada em pontos em que as águas eram mais rasas.
Na década de 1920 o Barracão já tinha mais de uma dezena de casas de comércio, as chamadas “vendas”, elas se dividiram entre as estabelecidas no Barracão – próximas a igreja – e as do Sombrio – área em que hoje conhecemos como o centro da cidade – embora o “forte” do comércio fosse mesmo no Barracão. Era no Barracão que se localizava o correio – telégrafo (onde dona Tercilia Schweitzer era funcionária agente), a delegacia, a cadeia, a primeira escola com os professores Iracema Pinho, Manoel de Souza e Maria Veronica da Silva, as alfaiatarias de Zezinho Durieux, de Wilson Schweitzer e de João Fernandes, vendas como as de Júlio Gerber e esposa Maria Gerber. Quirino Kretzer e esposa Olga tinham uma venda, um açougue e a salga – local onde o couro era colocado após ser retirado e salgado para se conservar por mais tempo até ser vendido. Alberto Schweitzer e esposa Tercilia Schweitzer tinham um hotel. Barbeiros: sr Norberto, João Francisco, Santino Franz, Neide kalckmann, Célio Aniceti.
Em 1933 foi fundada a primeira associação do município, o “Peri Futebol Clube”, fundado por Roberto Belling; posteriormente no ano de 1937, João Bruno Hoffmann funda o “União Futebol Clube” , que fez história na cidade. Houve entendimento “união” entre Roberto, João Bruno e outros para jogar aos domingos em campo de futebol alugado nos pastos na periferia da localidade. O clube social de bailes e domingueiras era no salão particular do Sr. Talico no centro ao lado da ponte, neste local os moços e moças se encontravam aos domingos para paquerar.
Após Sr. Talico encerrar as atividades do salão de baile, este passou a funcionar no prédio do antigo cinema. Como a Sociedade União Clube não possuía sede social própria, várias pessoas que se dedicavam ao bem estar da comunidade se reuniram e em 1955 tiveram a doação de área (360m) no centro ao lado do planejado jardim, para construção  da primeira sede social. O benfeitor foi o Sr. José de Campos e sua esposa Maria Zita Campos. Após muito trabalho e dificuldades financeiras, em julho de 1958, foi fundadea  a Sociedade União Clube.
Com o passar dos anos outros comércios foram surgindo como a farmácia do alemão João Bruno Hoffmann, Farmácia Ivandel Macedo, a sapataria de Evaldo Iung – que era grande e possuída 9 funcionários - , as vendas de Doia, Tolda, Nicolau Almeida, Carlos Gainete, Leopoldo Santos, Evaldo Iung (1943), Jordelino Fernandes, Miguel D’avila, a padaria Seu Joaquim de Dona Beleza, oficina e loja de peças para caminhões de Adelino Luckmann – o primeiro a possuir um automóvel na cidade -, a marcenaria de José Petrosky, os hotéis de Rodolfo Beppler, Maria Gerber, Orlindo Espíndola, Claudino dos Santos, Nelson Ferreira, Fernando Figueiredo.
Todos os produtos da terra eram produzidos pelos colonos da cidade de diversas comunidade; destacando-se: Caeté, pela grande produção de suínos (banha e carne), milho, feijão e iniciava-se a cebola; Pedra Branca, pela qualidade e quantidade do feijão produzido, milho e batata, produzia suínos também; Rio Caixão, pela farinha de mandioca e Picadas pela produção de batata. As comunidades de Catuíra, Limeira, Barro Branco, Barra da Jararaca bem como as outras comunidades “rio abaixo” comercializavam seus produtos nas vendas de Catuíra (comerciante José Ibagy e Azizo Ibagy) e da Barra da Jararaca(Fridolino Thiesen, Alberto Probst, Maneca Machado, Alfredo Muniz, Alcebíades Andersen e Nesio Kloppel).
Com a monopolização das terras do Barracão por algumas famílias que não tinham intenção de se desfazerem delas, quem quisesse instalar um novo comércio se viu obrigado a começar a se deslocar, o que acabou contribuindo para que alguns anos mais tarde o centro comercial viesse a se mudar do Barracão para o Sombrio.
A primeira bomba de gasolina da cidade era de propriedade de Evaldo Iung em sociedade com Jordelino Fernandes; se encaixava manualmente na bomba um tambor de 200 litros. Posteriormente Adelino Luckmann adquiriu uma bomba mais moderna e passou a ser o fornecedor de gasolina para moradores e viajantes que passassem pelo Barracão. Ambas eram eram tocadas manual. A segunda bomba, do Sr. Geronimo Luckmann, era em frente a Casa Iung.
Na década de 40 começou a funcionar uma linha de ônibus entre Lages e Florianópolis e os ônibus paravam na rodoviária, propriedade de seu Talico, que além da rodoviária também possuía um bar e um famoso salão de bailes.
Começaram a surgir ferrarias como a de Carlinhos Seemann que funcionava na Água Fria, rua que passou a ter um grande desenvolvimento nessa época com serrarias, curtume de Paulo Bunn e Leonardo Bunn, Atafona de João Zilli e ferraria de Paulo Almeida. Outros comércios também surgiram no Sombrio nessa época, como o açougue de Jango Schweitzer, Jorge Franz e Paulo Bunn (1948).
Um outro fato que contribuiu para que o centro comercial mudasse para o Sombrio foi a troca de terrenos entre Evaldo Iung e José de Campos. José trocou sua casa comercial por um terreno de grande extensão o qual ele loteou e vendeu – o terreno abrange com exceção da rua do comércio cerca de 70% do centro da cidade.
Em 1948 surge a primeira grande indústria que era propriedade do Sr. Luiz Batistoti e seus sócios Olibio Wagner e Manoel Seemann que foi diretor por muitos anos até a década de 70, chamava-se Companhia Laminadora S.A. Nesta época a economia da cidade teve um grande impulso, pois vieram muitas famílias residir aqui.
A escola desdobrada do Barracão veio para o Sombio no ano de 1953 funcionando até 1956 - no local onde hoje se encontra a casa do seu Santo Luca. Já o Grupo Escolar Silva Jardim teve sua construção iniciada a partir do ano de 1954 em terreno doado pelo senhor José de Campos - fundação datada em 14 de maio de 1954 - e foi inaugurado no inicio de 1957 no local onde até hoje funciona. 
No ano de 1954, o governo do estado Dr. Irineu Bornauser criou aqui o Posto Fiscal, permanente com 2 funcionários, um deles Sr Odilio schweitzer no Barracão onde tinha uma “cancela” que bloqueava o trânsito.
Foi criado em 1958 o Distrito de Barracão, desmembrado de Catuíra.  Neste ano também foi a construção da casa Paroquial Católica.  Assim passou a ter o cartório, com o 1º Escrivão, Olíbio Ferreira da Cunha; A Delegacia de Polícia (cadeia); Coletoria Estadual com 1º coletor, Olibio Zilli.
            Barracão se emancipou de Bom Retiro e passou a se chamar Alfredo Wagner. A década também é marcada pela construção da nova igreja – no mesmo local das antigas -, construção do hospital e do Grupo Escolar Silva Jardim. Na Água Fria Seu José Onofre abriu uma venda, mais algumas serrarias foram abertas como as de Vili Claudino, Noé Vieira de Souza, a de Germano Stoff e a de Arthemio Rosa Farias. Foi nessa época que o óleo de sassafrás começou a ser explorado - o óleo de sassafrás ou safrol, é de grande importância para as indústrias química, alimentícia e farmacêutica. No Barracão, milhares de árvores foram abatidas, picadas e transformadas em óleo num processo a vapor, entre os anos de 1940 e 1980, nas famosas fábricas de óleo de sassafrás. A maioria da produção era exportada, inclusive para a NASA, por ser um óleo que só congela a temperaturas menores que 18 graus centígrados negativos. Os sócios Izidoro Cechetto e Paulo Bunn possuíam uma fábrica deste óleo em Águas Frias e uma outra fábrica era de propriedade Germano Stoff, no Barracão.
As fábricas funcionavam tocadas à água e para isso o Rio Águas Frias era represado e canalizado em dois pontos, uma para tocar a fábrica de Sassafrás e outra para tocar a fecularia – fábrica de farinha mandioca – de Zezé Altoff e Lindolfo Schweitzer.
No ano de 1966 foi inaugurada a Igreja Matriz Católica (1ª Igreja Católica foi construída de madeira coberta de tábuas, 2ª Igreja construída de Alvenaria, foi demolida em 1960, 3ª Atual igreja Matriz -todas no mesmo lugar).
Com o governo de Dr. Ivo Silveira veio a energia elétrica da CELESC, depois a CASAN e a TELESC telefonia.
A década de 80 é marcado pelo início das atividades das máquinas de cebola na cidade, até então a produção de cebola era vendida restiada – em réstias, tranças. A década também foi marcada por uma diversificação no comércio da cidade, as vendas caracterizadas por realizarem o comércio de diversos seguimentos no mesmo local começam a dar lugar a mercados, lojas apenas de roupas, apenas de calçados ou de tecidos, diversificando o comércio de cidade.
O grande crescimento da economia de Alfredo Wagner aconteceu na década de 80, com dois fatos muito importantes: A vinda da Camargo Correia para a cidade em virtude da construção da BR 282 e a criação da agência do Banco do Brasil. A população teve aumento de mais de 1000 pessoas, os aluguéis aumentaram pois como a população aumentou muito em pouco tempo, alugava-se qualquer lugar até mesmo porões, e muitas pessoas começaram a construir casas e prédios para alugar. Basicamente todo o salário dos funcionários da Camargo Correia ficava no comércio da cidade o que ocasionou grandes lucros para todo o município, com isso ocorreu um grande êxodo rural com pessoas do campo buscando tentar a vida no centro da cidade.
Nesta época foi transferida a Paróquia Evangélica Luterana da Comunidade do Rio Adaga para o centro, e posteriormente construída a Igreja.
A década de 90 não foi das melhores para a Alfredo Wagner. Com o final da construção da BR 282 muitos funcionários da Camargo Correia e das subempreiteiras Pater e ASA deixaram o município. Além disso no ano de 1993 uma terrível enchente arrasou a cidade. Deixando o centro debaixo d’agua, os comerciantes perderam seus estoques, pontes e casas não resistiram a força das águas e foram levadas, na zona rural produções inteiras foram perdidas, rebanhos e casa se perderam.
Depois desta catástrofe muitas pessoas deixaram a cidade buscando recomeçar em outros locais. Com isso a economia ficou muito abalada e coube a administração pública tentar reverter a situação.
Uma das soluções encontradas foi fazer com que proprietários de madeireiras viessem de outras cidade se estabelecer em Alfredo Wagner. Foi assim que a madeiras Neuhaus se estabeleceu em nossa cidade gerando empregos e ajudando a reerguer a economia.

            Informação transmitidas por Quirino Iung. Em dezembro de 2013

Meu avô Evaldo Jung

Personalidades: Evaldo Jung


Por Quirino Iung
Data de Nascimento: 24 de outubro de 1900 – Rancho Queimado
Data de Falecimento: 25 de Fevereiro de 1968 – Alfredo Wagner

Evaldo Jung nasceu na Colônia Alemã de Rancho Queimado em 24 de outubro de 1900. Filho de imigrantes Alemães – Jocob Jung e Catarina Guchert - estudou na mesma localidade que nasceu em uma escola que ensinava somente o Alemão e era mantida pelo imperador da Alemanha Kaiser Guilherme II. O professor vinha da Alemanha pago pelo imperador e o idioma falado e escrito era somente o Alemão. Na instituição de ensino existia a foto do Imperador da Alemanha e de toda a família real; isso até 1918. Após esta data o governo brasileiro proibiu o ensino da língua germânica e adotou o ensino obrigatório de somente uma língua nas escolas: o português.
A religião era luterana e o pastor também vinha da Alemanha pago pelo imperador. Ele percorria as comunidades a cavalo – pregava o evangelho, batizava e fazia a confirmação tudo em língua alemã. Á paróquia pertencia a Santa Isabel.
Imperador e Família Real
A profissão de Jacob (jacó) era sapateiro, passando a mesma ao filho Evaldo, que já hábil foi trabalhar em São Paulo: lá participou da festividade do centenário da Independência – 22-09-1922. Após 3 anos retornou a Rancho Queimado e montou a sua própria sapataria, fabricando sapatos, botas, chinelos masculinos e femininos. À cavalo e com cargueiros trazia a produção para vender nas localidades vizinhas.
Gostava de festejar; era jovem, alto, solteiro e tinha uma boa aparência, além de ser comunicativo e um ótimo vendedor. Vinha até Bom Retiro onde morava sua irmã trazendo seus produtos e aproveitava as festas de Igreja.
Em 1928 casou-se com Alvina Wagner, filha de Julia Freiberg e Alfredo Henrique Wagner que também era sapateiro, residentes em Lomba Alta. O casal teve 3 filhos – Ivone, Arno e Quirino. Vieram morar na localidade de Barracão, bairro Águas Frias: lá possuía sua casa e montou sua sapataria. No ano de 1930 trabalhavam no estabelecimento nove sapateiros. Evaldo era o estilista, fazendo os moldes e costurando para que os outros fizessem o acabamentos: todo os serviço era manual.
O filho de imigrantes alemães5 também teve uma “veia política”; após a revolução de 1930 veio a “ditadura de Getulio Vargas” até 1945. Em 1946 com a democracia foram criados novos partidos políticos – PSD e UDN. Houve a primeira eleição livre para presidente da república, governador, senado, deputados federais e estaduais, prefeito e vereadores. Evaldo foi eleito vereador pelo PSD com 270 votos.
Sempre participou ativamente de todos os acontecimentos da comunidade do Barracão. Com seus amigos Genésio dos Santos, Alberto Schweitzer, Quirino Kretzer, João Bruno Hoffaman (João Farmacêutico), Roberto Beling, Paulo Almeida, Jorge Franz, Balcino Wagner e outros fundou a Sociedade recreativa União Clube em 28 de novembro de 1937.
Seu Evaldo, como era conhecido, sempre dedicou-se ao comércio. Tinha sua convicção sempre desinteressada, ajudando a todos, tendo honestidade, fé em Deus e a luta pelo pão de cada dia. Faleceu em 25 de fevereiro de 1968.

Informações Transmitidas por:
Quirino Iung

Correções: Ana Paula Kretzer

Entrevista com meu pai QUIRINO IUNG

O Barracão e a Revolução de 30

Carol Pereira

Podemos dizer que seu Quirino é o alfredense com uma das memórias mais privilegiadas de nosso município. Com 70 anos de idade, foi espectador de muitas das mudanças que ocorreram no desenvolvimento de nossa cidade. Um amante da história, ao longo de sua vida foi um bom ouvinte e hoje relata em detalhes como a comunidade do antigo Barracão viveu e participou da revolução de 30.
A revolução de 30 foi um movimento de revolta armado ocorrido no Brasil em 1930, que tirou do poder, através de um Golpe de Estado, o presidente Washington Luiz. Com o apoio de chefes militares, Getúlio Vargas chegou à presidência da República.
Os soldados que porventura chegavam na Localidade de Barracão ocupavam sempre o correio e a delegacia.
Os dois lados distintos – Forças do Governo e o lado dos Revoltosos – no Barracão eram formados por: a favor do governo; Quirino Kretzer, Alberto Schweitzer, Miguel D’avila e outros e a favor de Getúlio; Paulo Almeida, Evaldo Iung, Genésio dos Santos e Jorge Franz entre outros.
Primeiro o Barracão recebeu a visita das forças do governo, que ficaram estabelecidas na casa de Quirino Kretzer. Quem era contra o governo não se manifestava com medo das represarias.
 Poucos dias após a partida das forças do governo chegaram os revoltosos, vindos do Rio Grande do Sul e da região de Lages. Embora os revoltoso também contassem com a presença de militares contra o governo, eles também tinham a fama de arruaceiros, desordeiros e violentos, até mesmo matando quem fosse contra Getúlio Vargas no poder.  Chegaram na cidade pela Catuíra e se dirigiram para a Ponte Emilio Kuntz. Conta-se que os amigos Evaldo Iung, Paulo Almeida e Genésio dos Santos assim que souberam de sua chegada partiram da Águas Frias em direção ao Sombrio. Ao avistarem a ponte, perceberam que os revoltosos estavam na ponte e de guardas, já tinham colocado dinamite nos quatro pontos dela, para - dependendo qual fosse a reação da cidade, faria explodir. Assim que os 3 se aproximaram um deles gritou: “Viva Getúlio!” E os revoltosos responderam com um forte “VIVAA!”, desistindo assim da ideia de dinamitar a ponte.
Por conhecerem a fama dos revoltosos, muitas pessoas que eram a favor do governo fugiram da cidade com sua chegada. Montaram no lombo de seus cavalos e andaram quilômetros, buscando se proteger. Ficaram escondidos em suas terras e até mesmo mulheres grávidas tiveram que fugir, tendo de ter seus filhos no meio do caminho.
Os revoltosos ficaram por algum tempo na cidade e também montaram o seu QG na casa de Dona Olga Kretzer – seu marido Quirino havia fugido com medo de ser morto pelos revoltosos. Dona Tercilia que trabalhava no correio não fugiu, mas como tinha seu emprego vinculado ao governo não precisou nem declarar de que lado estava, seu marido se escondeu em um terreno a poucos quilômetros dali. Os revoltosos acabaram ficando sabendo de seu paradeiro, mas como já conviviam a algum tempo com a família de Alberto – pois ele possuía um hotel, onde muitos dos revoltosos almoçavam, atendidos por seus filhos – já sabiam que ele era uma pessoa de bem e avisaram que ele poderia voltar para casa sem medo. Meio ressabiado Alberto e Quirino Kretzer voltaram. Algum tempo depois os revoltosos deixaram o Barracão com destino a Florianópolis, onde os revolucionários ou revoltosos – como eram chamados no Barracão – souberam da vitória de Getúlio Vargas.
Com o Golpe de 1930 terminou o domínio das oligarquias no poder. Getúlio Vargas governou o Brasil de forma provisória entre 1930 e 1934 (governo provisório). Em 1934, foi eleito pela Assembleia Constituinte como presidente constitucional do Brasil, com mandato até 1937. Porém, através de um golpe com apoio de setores militares, permaneceu no poder até 1945, período conhecido como Estado Novo.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Férias no Recife com a família



 Em Olinda dançando frevô hehehe
 Praia de Boa Viagem- Recife

 Em Olinda, bela paisagem...
 Ilha de Itamaracá - Forte



Formatura mais do que "Especial" 3 alunos com deficiência se formando

 Nesta formatura a EEB Silva Jardim teve a honra de formar 3 alunos com deficiência: uma aluna surda, um deficiente físico e mental leve(cadeirante) e uma aluna deficiente mental leve. Apresentei juntamente com todos os alunos dos três terceirões uma música cantada em sinais LIBRAS " Além do Horizonte".
Expliquei ao público a homenagem:
"Sou a profª Maria Alvina leciono na sala SAEDE com AEE para alunos de nossa escola e da Rede Municipal. Nossa escola hoje se orgulha de estar realizando a formatura de alunos que para nós são guerreiros, pois persistiram, lutaram e venceram obstáculos no decorrer desta caminhada de estudante para conseguirem estar aqui hoje, juntamente com seus colegas de turma. A inclusão de alunos com deficiência já é realidade em nossa escola. e todos recebem atendimento de um segundo professor em classe que o acompanha auxiliando, orientando e ajudando na sua aprendizagem; assim como também na sua inclusão e acessibilidade na escola.
faremos uma homenagem a todos vocês cantando uma música em sinais Libras, que é a primeira língua da pessoa surda.
A homenagem ficou muito emocionante.

Minha querida aluna Gisele a quem em 11 anos sendo sua professora ensinei a LIBRAS, ensinei a falar( consegue se comunicar através da fala e leitura labial), ensinei a  ler e escrever. Te adoro, você mora no meu coração)

Visita ao Museu de Arqueologia de Lomba Alta- Alfredo Wagner/ SC




Aula de estudo dos alunos do SAEDE juntamente a turma do Ensino Fundamental Série Iniciais,
 para conhecer o Museu e estudar sobre todos os artefatos.
http://www.museudearqueologia.com.br/
novembro 2013