quarta-feira, 12 de junho de 2013

Vô Evaldo Iung

Personalidades: Evaldo Jung Por Quirino Iung Data de Nascimento: 24 de outubro de 1900 – Rancho Queimado Data de Falecimento: 25 de Fevereiro de 1968 – Alfredo Wagner Evaldo Jung nasceu na Colônia Alemã de Rancho Queimado em 24 de outubro de 1900. Filho de imigrantes Alemães – Jocob Jung e Catarina Guchert - estudou na mesma localidade que nasceu em uma escola que ensinava somente o Alemão e era mantida pelo imperador da Alemanha Kaiser Guilherme II. O professor vinha da Alemanha pago pelo imperador e o idioma falado e escrito era somente o Alemão. Na instituição de ensino existia a foto do Imperador da Alemanha e de toda a família real; isso até 1918. Após esta data o governo brasileiro proibiu o ensino da língua germânica e adotou o ensino obrigatório de somente uma língua nas escolas: o português. A religião era luterana e o pastor também vinha da Alemanha pago pelo imperador. Ele percorria as comunidades a cavalo – pregava o evangelho, batizava e fazia a confirmação tudo em língua alemã. Á paróquia pertencia a Santa Isabel. Imperador e Família Real A profissão de Jacob (jacó) era sapateiro, passando a mesma ao filho Evaldo, que já hábil foi trabalhar em São Paulo: lá participou da festividade do centenário da Independência – 22-09-1922. Após 3 anos retornou a Rancho Queimado e montou a sua própria sapataria, fabricando sapatos, botas, chinelos masculinos e femininos. À cavalo e com cargueiros trazia a produção para vender nas localidades vizinhas. Gostava de festejar; era jovem, alto, solteiro e tinha uma boa aparência, além de ser comunicativo e um ótimo vendedor. Vinha até Bom Retiro onde morava sua irmã trazendo seus produtos e aproveitava as festas de Igreja. Em 1928 casou-se com Alvina Wagner, filha de Julia Freiberg e Alfredo Henrique Wagner que também era sapateiro, residentes em Lomba Alta. O casal teve 3 filhos – Ivone, Arno e Quirino. Vieram morar na localidade de Barracão, bairro Águas Frias: lá possuía sua casa e montou sua sapataria. No ano de 1930 trabalhavam no estabelecimento nove sapateiros. Evaldo era o estilista, fazendo os moldes e costurando para que os outros fizessem o acabamentos: todo os serviço era manual. O filho de imigrantes alemães5 também teve uma “veia política”; após a revolução de 1930 veio a “ditadura de Getulio Vargas” até 1945. Em 1946 com a democracia foram criados novos partidos políticos – PSD e UDN. Houve a primeira eleição livre para presidente da república, governador, senado, deputados federais e estaduais, prefeito e vereadores. Evaldo foi eleito vereador pelo PSD com 270 votos. Sempre participou ativamente de todos os acontecimentos da comunidade do Barracão. Com seus amigos Genésio dos Santos, Alberto Schweitzer, Quirino Kretzer, João Bruno Hoffaman (João Farmacêutico), Roberto Beling, Paulo Almeida, Jorge Franz, Balcino Wagner e outros fundou a Sociedade recreativa União Clube em 28 de novembro de 1937. Seu Evaldo, como era conhecido, sempre dedicou-se ao comércio. Tinha sua convicção sempre desinteressada, ajudando a todos, tendo honestidade, fé em Deus e a luta pelo pão de cada dia. Faleceu em 25 de fevereiro de 1968. Informações Transmitidas por: Quirino Iung Postado por Carol Pereira às 16:33

Alfredo Henrique Wagner = Meu bisavô que deu o nome a nossa cidade.

Personalidades: Alfredo Henrique Wagner Por Eneida Paes Lima Juliano Wagner Carol Pereira Data de Nascimento: 28 de novembro de 1871 Data de Falecimento: 20 de outubro de 1952 Alfredo Henrique Wagner nasceu no Sertão do Maruim, em 28 de novembro de 1871. Filho de Henrique Cristiano Wagner e de Maria Caetana Wagner ficou órfão aos cinco anos de idade. Criado por seus padrinhos e tios Manoel Estefano Koerich e Catarina Wagner Koerich, perto da ponte do Rio Maruim, município de São José e posteriormente em Garopaba. Alfredo frequentou a escola em Garopaba, revelando-se desde muito jovem um excelente aluno. Ao completar 18 anos, saiu da casa dos tios. Certo dia, cuidando da venda de seus tios, enquanto tomava um delicioso café, avistou no outro lado da rua, na janela, uma moça, que por motivos políticos, Alfredo era proibido de namorar. Seus tios perceberam as trocas de olhares e, enfurecidos, retornaram à venda e avisaram Alfredo que após o café iriam conversar. Alfredo levou uma grande surra dos dois tios. Era o ano da proclamação da república. Os tios de Alfredo e os pais da moça eram grandes rivais políticos. Perante esta terrível atitude Alfredo fugiu de Garopaba e retornou a pé até Sertão do Maruim percorrendo exaustivos 96 km, passando por Paulo Lopes, Enseada de Brito e São José. Era domingo quando chegou em São Pedro de Alcântara. Foi à domingueira na igreja Matriz da cidade e ali viu Júlia Freiberger - filha dos alemães: Peter Freiberger e Felisbina Schmitte - e a convidou para dançar. Neste dia iniciou-se um romance e nunca mais se separaram. Sua tia Catarina foi a São Pedro e tentou trazê-lo de volta. Alfredo, ressentido, recusou veementemente retornar à cada dos tios. Foi em São Pedro de Alcântara que Alfredo aprendeu a profissão de sapateiro. Em 1892, aos 21 anos, caminhou 94 km até Santa Tereza (Catuíra), antiga sede da Colônia Militar, levando apenas 400 réis e uma gaiola com um Sabiá Preto. Na colônia trabalhou como sapateiro, seleiro, agricultor, pecuarista e escrivão do posto fiscal. Já em 1895, com 24 anos, depois de dois anos de árdua luta, retornou a São Pedro de Alcântara para buscar sua amada Julia já que havia conseguido condições financeiras para realizar seu tão sonhado matrimônio. Sete de seus onze filhos nasceram em Catuíra. Com a mudança do traçado da rodovia Lages/Florianópolis para a vila do Barracão, ocorrido em 1904, passando pela margem esquerda do Rio Águas Frias, Alfredo decidiu transferir seus negócios e sua residência para Lomba Alta. Alfredo Henrique Wagner, juntamente com Jakob Schweitzer, seu concunhado, e Guilherme Althoff, foram os fundadores de Lomba Alta - atualmente, lá se encontra o Museu de Arqueologia da cidade. Lá, ampliou seus negócios passando a trabalhar também como apicultor e madeireiro; fazia também o transporte de mercadorias entre a Serra e o Litoral em lombo de mula. Desempenhou também copioso espírito altruísta e comunitário, tornando-se líder exemplar na região. Como capelão, viabilizou a construção de igreja e escola para a vila, doando área de terra além de objetos sacros. Foi um incansável trabalhador dedicando-se até os últimos anos de vida ao progresso no município que hoje leva seu nome. Dona Júlia tinha um grande coração: abrigava e amparava todos os que viessem em sua casa, proferindo-lhes valiosos dizeres e ensinamentos sobre a fé em Deus. Quando seus netos iam visita-los, não os deixavam sair sem rezar. E sempre dava um chimiado (pão com mel e chimia), broa, ou algum doce. Cada filho homem de Alfredo, ao completar 21 anos, recebia uma carroça com cinco animais emparelhados. Alfredo Wagner era muito popular e bondoso, não distinguia rico do pobre, sempre recebia as pessoas muito bem e com cortesia. O casal recebia em sua mesa desde bispos, padres, juiz de direito até pessoas necessitadas e mendigos. Alfredo Henrique era firme em suas ideias e propósitos e exigia seriedade, honra e justiça de seus familiares e de seus contemporâneos. Faleceu com 81 anos em 20 de outubro de 1952. Em 21 de dezembro de 1961, o antigo distrito de Barracão torna-se cidade e passa a se chamar Alfredo Wagner, homenageando assim esse digníssimo homem que sempre lutou pela prosperidade de nossa terra! Filhos de Alfredo Wagner: Otilio Leandro Wagner Alfredo Wagner Junior (Duca) Tobias Isidoro Wagner José Maria Wagner (Zezé) Celso Marino Wagner Ernesto Wagner Petronilha Wagner Alvina Wagner Vergulina Joaquina Wagner Rosa Emília Wagner Maria Julia Wagner

A história de meu pai e de nossa família "IUNG"

A história do meu avô Evaldo Iung contada por meu pai Quirino Iung

http://carolpereiraa.blogspot.com.br/2013/06/personalidades-evaldo-jung.html